
A pedido de um aluno, aqui vai:
Deveria no entanto inlcuir as fotos que são algumas dezenas para melhor compreensão...cada paragrafo corresponde a uma ou varias fotos...
Enviarei com todo o gosto por mail em pdf, no entanto esta é uma memória para a camara municipal, não necessariamente o que se pretende para exposição, justificação e descrição de um priojecto académico....
Memória descritiva
V.N. de Famalicão, 25 de Junho de 2007
Pretende o requerente, Francisco José Alves Miranda, residente na Rua Pascoal Fernandes, nº 11 – 4º drtº, Lamaçães, concelho de Braga, proceder ao licenciamento de uma habitação uni familiar, a construir no Lugar de Santa Marta, freguesia de Lago, concelho de Amares.
O terreno no lugar supracitado, tem a área total de 2, 6548 hectares, está inscrito sob o artigo matricial nº 29, (omisso na antiga matriz) como atestam os documentos em anexo.
O terreno situa-se numa encosta e vale orientado a nascente e sul, onde predomina a paisagem rasa e verde desde exploração vinícola e arborização natural;
A Nascente um pavilhão presumivelmente industrial, destaca-se numa paisagem verde de actividades várias.
A Sul, a presença do rio que banha os seus pés só separado por uma caminho subtil de servidão. Com a presença do rio destaca-se a encosta e marginal a sul, vista privilegiada da propriedade.
A Poente, uma mancha arborizada cortando a visão sobre o rio e um caminho ainda apertado de carácter rural.
A Norte um pequeno aglomerado pontuado por uma pequena capela.
A envolvente
Numa área predominantemente rural e agrícola, podemos encontrar a Norte algumas habitações isoladas em lotes de pequenas dimensões formando um pequeno aglomerado, uma pequena capela, caminhos de acesso sem grande perfil, e uma ou outra unidade fabril ao longe, sendo esta paisagem rematada com o rio cávado a sul. Nas proximidades menos imediatas, alguns loteamentos de unidades habitacionais geminadas, serviços dispersos e um ou outro comércio.
Enquadramento da pretensão no P.D.M.,
Integração urbana e paisagística
O terreno onde se pretende intervir está inserido em área classificada no PDM em três zonas distintas, sendo a primeira; A) Zona urbana Complementar, alínea C do nº 1 do artigo 48 com um coeficiente de ocupação de 0.8m3/m2; B) Zona Agro-florestal complementar, artigo do Reg do PDM e ainda, C) numa área de Reserva agrícola.
De referir que a primeira se encontra a Noroeste, o que vem de encontro com a pretensão ao nível da construção, sendo que a proposta se apresenta implantada nesta área e a sua escala e dimensão de acordo com o regulamento citado.
Para atestar o citado apresentação a certidão comprovativa relativa à ocupação do terreno, face ao PDM.
O conceito
Depois de visitado o espaço, a procura de uma forma, de uma implantação, não surgiu senão baseando-se numa linha de talude encontrada onde pequenos volumes que se ligavam visualmente, como “jogo de legos” pousasse e servisse de linha condutora da intervenção.
Encontrando a melhor forma, relação e proporção entre os mesmos volumes, numa brincadeira de sólidos, a que corresponderiam os vários espaços constantes no programa, foram sendo sugeridas algumas soluções.
Sempre com base nesta relação de formas, o conceito partiu de uma série de espaços com identidade e directa relação formal e plástica, onde desenvolvendo-se ao longo desta linha do terreno pousavam os mesmos como que varandas sobre o terreno e as vinhas.
Procurando o sul, e ganhando na melhor privacidade possível, a habitação ganharia a forma final por esta ingénua forma de distribuir o programa ao logo de uma linha curva que acidentalmente aconteceu na folha de desenho.
Proposta
A organização e programa
“Casa Francisco Miranda”
Pensando na melhor exposição solar, o programa foi assim acontecendo ao longo desta linha de força, relegando a área mais privada para a parte norte com vista sobre Nascente e as vinhas e oferecendo a área mais pública a sul.
Como rótula desta divisão claramente marcada entre os espaço mais privados e sociais, encontramos a entrada de serviço que parte de um pátio de chegada.
Cada volume ficou assim marcado pela sua ocupação sendo quartos, cozinha e copa ou como ponto mais marcante, no grande volume ou varanda sobre o rio e paisagem a sala comum.
Este jogo de volumes articulado por uma linha de corredor, esconde pequenas áreas de saletas ou escritórios, bem como pequenos pátios de arejamento e ventilação natural.
Ainda um patamar mais elevado sugerindo pés direitos distintos oferece uma entrada para área social diária e familiar e para outra área social de visitas com acesso a um patamar superior exterior de jardim para melhor aproveitamento da pouca exposição solar de Inverno. Chamei-lhe assim o meu pátio de Inverno.
Uma área privada composta de quatro quartos, sendo uma suite principal e restantes também servidas por uma instalação sanitária de apoio.
Os espaços de serviços como lavandaria quarto de tratamento de roupa, arrumos e acesso à garagem, bem como alpendre, articulam este piso de cave e secundário, sendo que o acesso se descreve por uma escada central e de fácil distribuição para a zona de cozinha ou zona privada do piso superior.
Aqui no corte percebemos a relação entre os dois pisos sendo um de habitação composto pelos espaços privados e sociais e num piso de cave os espaços de serviço e apoio á propriedade sendo a caixa de escadas o elemento que os interliga e serve funcionalmente.
A área social
A área social composta por salas, cozinha e escritório
Pouco resta descrever sobra este jogo de volumes que é acompanhado por um jogo de espaços, tentando brincar com as vistas sobre o rio que espreita no horizonte, as vinhas que oferecem e descrever das estações do ano em cores e texturas, ou no sentido oposto uma varanda superior (sala de visitas), onde acompanhando a curva que deu força à ideia, procura a ultima exposição solar que espreita sobre a massa arbóreo a Poente.
A área privada
O jogo de volumes proporcionado pelos compartimentos privados e espaços de ligação
Repetindo o conceito, um jogo de volumes vai definindo os vários compartimentos, sendo estes os cómodos privados. Numa suite composta por uma área de entrada, uma instalação sanitária, uma área de vestíbulo e um pequeno escritório, encerram um espaço que se pretende de identidade e uso próprio. O mesmo raciocínio, para mais três cómodos de dimensões mais reduzidas e organizados ao longo da referida linha de força curva, brincando num desalinhamento e jogo volumétrico, pretendem conferir ao conjunto uma dinâmica peculiar.
O alçado a Norte, com o jogo de volumes correspondente aos compartimentos
Os acessos
A implantação e os arranjos e percursos de chegada á habitação
Começando pelo fim, a chegada a ao conjunto edificado, depois de vislumbrado a uma cota superior com as vinhas e o rio ao fundo, dominado o conjunto, atravessa um percurso que obriga à descoberta dos volumes ligados e organizados ao longo desta linha curva chegando a um pátio de entrada a uma cota superior e um segundo acesso à garagem a uma cota inferior.
O alçado de chegada á habitação, linha curva que organiza o espaço e os volumes que vão sendo sugeridos neste muro curvo
A descoberta deste grande muro que se vai desenhando na chegada, vem reforçar e contrariar este diálogo entre um alçado a norte, fechado, frio, ainda impessoal e uma fachada a sul, com luz, transparência e vida, privado da família que ocupa o espaço.
Este muro desenha os próprios acessos e conduz ao pátio de chegada ou à garagem e alpendre a uma cota inferior.
Os arranjos exteriores
Certamente serão estes espaços cuidados com planos posteriores mas será no contraste entre uma actividade vinícola e agrícola e um patamar ajardinado superior à habitação, acessos e outros arranjos mais cuidados que darão a identidade final à habitação.
Para isso está previsto um redesenho dos caminhos internos da propriedade e dos pavimentos a efectuar para os mesmos, em jogos de esteios, guias, soleiras, de ferro ou material pétreo, em traços de saibro, terras batidas ou lajedos e calçadas tradicionais, sobre linhas de ramada existentes.
A lógica e plasticidade dos materiais
Os materiais surgem aqui numa resposta o conceito já previamente marcado. Num jogo de volumes e formas, de espaços e gestos, de circulações e áreas de estar… “o ferro, a chapa, o alumínio e a pedra”, contrastam com a leveza do vidro, e dos estores laminados que permitem uma boa protecção à exposição solar.
Como que volumes vazados para lhe ocupar o interior, este jogo de materiais, vem reforçar a ideia de contrastes entre Norte e Sul, entre espaços posteriores e anteriores…
Uma ou outra cor, pretende dar vida a um interior que se pretende calmo e isento, quase inexistente.
Aspectos construtivos
Aqui podemos referir a construção típica porticada, em estrutura de betão e ferro, sendo a mesma estudada posteriormente.
Preconizando uma estrutura vertical e horizontal porticada de ferro, placas aligeiradas e de betão, contrastam com a ligeireza dos revestimentos em cortina ventilada, ora em material pétreo, ora em chapas várias de ferro e alumínio, após encerramentos em paramentos verticais de tijolo vazado.
Para garantir uma qualificação do espaço vivencial, será usado um isolamento térmico e devida impermeabilização em poliuretano projectado ou poliestireno, conforme se trate de paredes ou coberturas.
Poderá ser usa do o “sistema capoto” para acabamento final nos paramentos e monomassas regularizadas, tipo “graniplás” nas restantes paredes.
Na cobertura e após estrutura, será estudado o melhor pormenor para isolamento e impermeabilização sendo o acabamento contínuo a godo ou seixo rolado.
As aberturas em caixilharia de alumínio escovado ou acetinado encerram os panos de vidro duplo nas aberturas a sul.
Os pavimentos e revestimento interiores descritos em mapa de acabamentos anexo, variam entre a madeira, o gesso para pintura e aplicação à base de epox.
Uma vez mais, uma ou outra referência a material pétreo ou outro, poderá marcar a diferença das áreas que compõem os diferentes espaços.
Funcionamento das redes e infra-estruturas
Ainda será a unidade habitacional dotada de sistemas de aquecimento por piso radiante e radiadores murais, com combustão em sistema paralelo, a gás ou combustível, com o auxílio de aproveitamento de energia solar.
Servido por poço ou rede publica, e respectivo escoamento que os projectos espaciais posteriores preconizem e melhor adequados ás infra-estruturas existentes.
Os Arquitectos
Frederico Ferreira
Helena Carvalho
Nuno Oliveira
Fotos da Maqueta
V.N. de Famalicão, 25 de Junho de 2007
Pretende o requerente, Francisco José Alves Miranda, residente na Rua Pascoal Fernandes, nº 11 – 4º drtº, Lamaçães, concelho de Braga, proceder ao licenciamento de uma habitação uni familiar, a construir no Lugar de Santa Marta, freguesia de Lago, concelho de Amares.
O terreno no lugar supracitado, tem a área total de 2, 6548 hectares, está inscrito sob o artigo matricial nº 29, (omisso na antiga matriz) como atestam os documentos em anexo.
O terreno situa-se numa encosta e vale orientado a nascente e sul, onde predomina a paisagem rasa e verde desde exploração vinícola e arborização natural;
A Nascente um pavilhão presumivelmente industrial, destaca-se numa paisagem verde de actividades várias.
A Sul, a presença do rio que banha os seus pés só separado por uma caminho subtil de servidão. Com a presença do rio destaca-se a encosta e marginal a sul, vista privilegiada da propriedade.
A Poente, uma mancha arborizada cortando a visão sobre o rio e um caminho ainda apertado de carácter rural.
A Norte um pequeno aglomerado pontuado por uma pequena capela.
A envolvente
Numa área predominantemente rural e agrícola, podemos encontrar a Norte algumas habitações isoladas em lotes de pequenas dimensões formando um pequeno aglomerado, uma pequena capela, caminhos de acesso sem grande perfil, e uma ou outra unidade fabril ao longe, sendo esta paisagem rematada com o rio cávado a sul. Nas proximidades menos imediatas, alguns loteamentos de unidades habitacionais geminadas, serviços dispersos e um ou outro comércio.
Enquadramento da pretensão no P.D.M.,
Integração urbana e paisagística
O terreno onde se pretende intervir está inserido em área classificada no PDM em três zonas distintas, sendo a primeira; A) Zona urbana Complementar, alínea C do nº 1 do artigo 48 com um coeficiente de ocupação de 0.8m3/m2; B) Zona Agro-florestal complementar, artigo do Reg do PDM e ainda, C) numa área de Reserva agrícola.
De referir que a primeira se encontra a Noroeste, o que vem de encontro com a pretensão ao nível da construção, sendo que a proposta se apresenta implantada nesta área e a sua escala e dimensão de acordo com o regulamento citado.
Para atestar o citado apresentação a certidão comprovativa relativa à ocupação do terreno, face ao PDM.
O conceito
Depois de visitado o espaço, a procura de uma forma, de uma implantação, não surgiu senão baseando-se numa linha de talude encontrada onde pequenos volumes que se ligavam visualmente, como “jogo de legos” pousasse e servisse de linha condutora da intervenção.
Encontrando a melhor forma, relação e proporção entre os mesmos volumes, numa brincadeira de sólidos, a que corresponderiam os vários espaços constantes no programa, foram sendo sugeridas algumas soluções.
Sempre com base nesta relação de formas, o conceito partiu de uma série de espaços com identidade e directa relação formal e plástica, onde desenvolvendo-se ao longo desta linha do terreno pousavam os mesmos como que varandas sobre o terreno e as vinhas.
Procurando o sul, e ganhando na melhor privacidade possível, a habitação ganharia a forma final por esta ingénua forma de distribuir o programa ao logo de uma linha curva que acidentalmente aconteceu na folha de desenho.
Proposta
A organização e programa
“Casa Francisco Miranda”
Pensando na melhor exposição solar, o programa foi assim acontecendo ao longo desta linha de força, relegando a área mais privada para a parte norte com vista sobre Nascente e as vinhas e oferecendo a área mais pública a sul.
Como rótula desta divisão claramente marcada entre os espaço mais privados e sociais, encontramos a entrada de serviço que parte de um pátio de chegada.
Cada volume ficou assim marcado pela sua ocupação sendo quartos, cozinha e copa ou como ponto mais marcante, no grande volume ou varanda sobre o rio e paisagem a sala comum.
Este jogo de volumes articulado por uma linha de corredor, esconde pequenas áreas de saletas ou escritórios, bem como pequenos pátios de arejamento e ventilação natural.
Ainda um patamar mais elevado sugerindo pés direitos distintos oferece uma entrada para área social diária e familiar e para outra área social de visitas com acesso a um patamar superior exterior de jardim para melhor aproveitamento da pouca exposição solar de Inverno. Chamei-lhe assim o meu pátio de Inverno.
Uma área privada composta de quatro quartos, sendo uma suite principal e restantes também servidas por uma instalação sanitária de apoio.
Os espaços de serviços como lavandaria quarto de tratamento de roupa, arrumos e acesso à garagem, bem como alpendre, articulam este piso de cave e secundário, sendo que o acesso se descreve por uma escada central e de fácil distribuição para a zona de cozinha ou zona privada do piso superior.
Aqui no corte percebemos a relação entre os dois pisos sendo um de habitação composto pelos espaços privados e sociais e num piso de cave os espaços de serviço e apoio á propriedade sendo a caixa de escadas o elemento que os interliga e serve funcionalmente.
A área social
A área social composta por salas, cozinha e escritório
Pouco resta descrever sobra este jogo de volumes que é acompanhado por um jogo de espaços, tentando brincar com as vistas sobre o rio que espreita no horizonte, as vinhas que oferecem e descrever das estações do ano em cores e texturas, ou no sentido oposto uma varanda superior (sala de visitas), onde acompanhando a curva que deu força à ideia, procura a ultima exposição solar que espreita sobre a massa arbóreo a Poente.
A área privada
O jogo de volumes proporcionado pelos compartimentos privados e espaços de ligação
Repetindo o conceito, um jogo de volumes vai definindo os vários compartimentos, sendo estes os cómodos privados. Numa suite composta por uma área de entrada, uma instalação sanitária, uma área de vestíbulo e um pequeno escritório, encerram um espaço que se pretende de identidade e uso próprio. O mesmo raciocínio, para mais três cómodos de dimensões mais reduzidas e organizados ao longo da referida linha de força curva, brincando num desalinhamento e jogo volumétrico, pretendem conferir ao conjunto uma dinâmica peculiar.
O alçado a Norte, com o jogo de volumes correspondente aos compartimentos
Os acessos
A implantação e os arranjos e percursos de chegada á habitação
Começando pelo fim, a chegada a ao conjunto edificado, depois de vislumbrado a uma cota superior com as vinhas e o rio ao fundo, dominado o conjunto, atravessa um percurso que obriga à descoberta dos volumes ligados e organizados ao longo desta linha curva chegando a um pátio de entrada a uma cota superior e um segundo acesso à garagem a uma cota inferior.
O alçado de chegada á habitação, linha curva que organiza o espaço e os volumes que vão sendo sugeridos neste muro curvo
A descoberta deste grande muro que se vai desenhando na chegada, vem reforçar e contrariar este diálogo entre um alçado a norte, fechado, frio, ainda impessoal e uma fachada a sul, com luz, transparência e vida, privado da família que ocupa o espaço.
Este muro desenha os próprios acessos e conduz ao pátio de chegada ou à garagem e alpendre a uma cota inferior.
Os arranjos exteriores
Certamente serão estes espaços cuidados com planos posteriores mas será no contraste entre uma actividade vinícola e agrícola e um patamar ajardinado superior à habitação, acessos e outros arranjos mais cuidados que darão a identidade final à habitação.
Para isso está previsto um redesenho dos caminhos internos da propriedade e dos pavimentos a efectuar para os mesmos, em jogos de esteios, guias, soleiras, de ferro ou material pétreo, em traços de saibro, terras batidas ou lajedos e calçadas tradicionais, sobre linhas de ramada existentes.
A lógica e plasticidade dos materiais
Os materiais surgem aqui numa resposta o conceito já previamente marcado. Num jogo de volumes e formas, de espaços e gestos, de circulações e áreas de estar… “o ferro, a chapa, o alumínio e a pedra”, contrastam com a leveza do vidro, e dos estores laminados que permitem uma boa protecção à exposição solar.
Como que volumes vazados para lhe ocupar o interior, este jogo de materiais, vem reforçar a ideia de contrastes entre Norte e Sul, entre espaços posteriores e anteriores…
Uma ou outra cor, pretende dar vida a um interior que se pretende calmo e isento, quase inexistente.
Aspectos construtivos
Aqui podemos referir a construção típica porticada, em estrutura de betão e ferro, sendo a mesma estudada posteriormente.
Preconizando uma estrutura vertical e horizontal porticada de ferro, placas aligeiradas e de betão, contrastam com a ligeireza dos revestimentos em cortina ventilada, ora em material pétreo, ora em chapas várias de ferro e alumínio, após encerramentos em paramentos verticais de tijolo vazado.
Para garantir uma qualificação do espaço vivencial, será usado um isolamento térmico e devida impermeabilização em poliuretano projectado ou poliestireno, conforme se trate de paredes ou coberturas.
Poderá ser usa do o “sistema capoto” para acabamento final nos paramentos e monomassas regularizadas, tipo “graniplás” nas restantes paredes.
Na cobertura e após estrutura, será estudado o melhor pormenor para isolamento e impermeabilização sendo o acabamento contínuo a godo ou seixo rolado.
As aberturas em caixilharia de alumínio escovado ou acetinado encerram os panos de vidro duplo nas aberturas a sul.
Os pavimentos e revestimento interiores descritos em mapa de acabamentos anexo, variam entre a madeira, o gesso para pintura e aplicação à base de epox.
Uma vez mais, uma ou outra referência a material pétreo ou outro, poderá marcar a diferença das áreas que compõem os diferentes espaços.
Funcionamento das redes e infra-estruturas
Ainda será a unidade habitacional dotada de sistemas de aquecimento por piso radiante e radiadores murais, com combustão em sistema paralelo, a gás ou combustível, com o auxílio de aproveitamento de energia solar.
Servido por poço ou rede publica, e respectivo escoamento que os projectos espaciais posteriores preconizem e melhor adequados ás infra-estruturas existentes.
Os Arquitectos
Frederico Ferreira
Helena Carvalho
Nuno Oliveira
Fotos da Maqueta
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