2010-02-28

Sequência de projectos, licenciamento e obra

Caro aluno e amigo:
Obrigado pelas considerações e preocupações.
Certamente que em tempo e com tempo, vou respondendo a muitas dúvidas e esclareço muitas das vossas questões.
Como afirmei, são sempre bem-vindas, oportunas e mesmo importantes.
Mais vale nesta fase de aprendizagem fazer as perguntas todas, por mais elementares que pareçam ou sejam, por um lado, pois estamos aqui para ajudar e ensinar, por outro, há uma panóplia de questões que só a vida e actividade profissional nos ensina.
Ainda, é de louvar as considerações pois elas mesmas são reparos construtivos e enriquecedores. A linguagem utilizada, ou mesmo, a presunção de que o aluno tem os conhecimentos mínimos para entender algumas matérias, leva a um discurso menos passado e menos compreendido e, sem comunicação não há aprendizagem.
È necessário haver um emissor, um receptor e uma mensagem que seja perceptível por ambos ou não há de facto comunicação.
O problema, é que, ou tentamos desesperadamente levar o conhecimento mínimo e a informação ao aluno no pouco tempo que temos de aulas, ou (e isso é a minha opinião), as bases são tão fracas que se torna às vezes importante não baixar o nível e a fasquia e assim, esperar que o aluno por si, acabe por ter uma aprendizagem muito pessoal e individual.
Sobre o tratado de Bolonha, confesso ter no momento uma ideia clara do que é, do que se pretende que seja e das falhas que este vem demonstrando em Portugal.
Mas penso que o espaço é demasiado curto e a informação que me pedes demasiado ampla.
Sendo assim, tentarei expor algumas das questões e relegar outras para outros escritos, com tema próprio e contextualização diferente.
Aconselho a estares atento á publicação das conferências que de certa forma vão também explicando algumas questões sobre os vários temas.
Por fim, agradecer as considerações pois, já que não posso nem disponho de tempo para compilar textos de apoio como pedes, estas notas soltas e a revisão de outras que escrevi em propósito do que pedes, faz com que na realidade disponha “on line” a informação para todos.
(Para explicação da sequência de projectos, licenciamento e obra.)
Tentando ser objectivo e resumido, dividi a explicação em três partes publicando as mesmas em separado:
1- Generalidades
2- A estrutura de um caderno de encargos
3- A descrição necessária para a compreensão do projecto de arquitectura.
Parte I - Generalidades
Um caderno de encargos
Legalização
Projectos aprovados
Projectos de loteamento e/ou de unidades independentes
Planos P.D.M.; P.P; P.U.; P.S. e outros
Adjudicação de construções
Especialidades de arquitectura
A obra - Grosso, finos e especialidades
Parte II - O caderno de encargos
Elaboração de C.E. – (Caderno de Encargos)
Parte III - Descrição necessária para a compreensão do projecto de arquitectura
1 - CONSTRUÇÃO E ELEMENTOS ESTRUTURAIS
FUNDAÇÕES; ESTRUTURA VERTICAL E HORIZONTAL; COBERTURA
2 – ENCERRAMENTOS
3 – REVESTIMENTOS
Vãos interiores e exteriores
4 - ESPECIALIDADES / INSTALAÇÕES
Serralharia; Carpintaria; Águas e saneamento; Iluminação e electricidade; Sistemas informáticos, redes, domótica ou outros; Climatização; Impermeabilizações; Isolamentos e Equipamentos.
NOTAS FINAIS:
"Mapa de acabamentos”
“Opções de projecto

Temas a desenvolver em capítulo próprio:

A água como componente e implicação desta nos materiais, na execução e no desenho;
A água como elemento de condução Térmica;
A relação com fenómenos e comportamentos do material – da construção;
Os sistemas de abastecimento;
Os sistemas de escoamento;
A água presente em sistemas de climatização e refrigeração - atmosfera e matéria;
Os quatro estados da água, entre outros

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